Modelo de Comitês Simulados do CEFET-MG

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Ordem do dia da IV Conferência Mundial sobre as Mulheres
1. Definição de Igualdade de Gênero
2. Educação para a população feminina
2.1 Avanços desde a III Conferência Mundial sobre as Mulheres
2.2 Plano de ação para a educação da população feminina mundial
2.3 Metas para a aplicação das medidas tomadas
3. Mulheres que vivem em meio rural
3.1 Infraestrutura da educação em regiões rurais
3.2 O trabalho no meio rural e o afastamento das mulheres na educação de base.
4. Mulheres no mundo laboral
4.1 A importância do ensino superior para a inclusão da mulher no mercado de trabalho
4.2 A ocupação de cargos públicos.
4.3 A mulher na política.
Elaborada pela presidência da IV CMM
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Documento de Trabalho #1
Define-se como igualdade de gênero:
1. Eqüidade de direitos e deveres perante: à legislação de cada Estado, às opotunidades nos âmbitos profissional e educacional, à participação política, ao acesso a serviços, bens e cultura, respeitando a subjetividade e liberdade de cada indivíduo no que concerne à própria identidade de gênero e a plena condição de seres humanos.
Países signatários: Alemanha, China, Cuba
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Documento de Trabalho #2
Tendo em vista a necessidade de se garantir o acesso igualitário à educação de mulheres e homens;
Visando medidas já tomadas em conferências anteriores;
Percebendo que a formação educacional é a base do sucesso profissional;
Ressaltando o crescente avanço da questão no decorrer dos séculos, mas reconhecendo que ainda há muito a ser feito para a paridade entre gênero;
A IV Conferência Mundial sobre as Mulheres sugere aos Estados:
1. Implementar, como medida temporária, a política de cotas para mulheres de inserção no meio acadêmico, juntamente a outras medidas a longo-prazo;
2. Realizar acordos bilaterais e multilaterais entre as nações, visando o melhor desenvolvimento da educação dentro de cada país;
3. Elaborar diretrizes e planos de ação internos referentes à relação entre a educação feminina e a pobreza, respeitando as peculiaridades e soberania de cada Estado;
3.1. Incentivar a formação completa das mulheres;
3.2. Fornecer alimentação gratuita a todos os estudantes, em escolas públicas, enquanto os alunos se fazem presentes na instituição de ensino;
3.3. Garantir condições básicas de estudo;
4. Proibir ou desencorajar a segregação de gênero nas escolas e instituições educationais em geral através de:
4.1. Campanhas sociais;
4.2. Punições a instituições que fazem uso de tais políticas;
5. Atuar conjuntamente com organismos internacionais, como a UNESCO e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher
6. Estabelecer a realização de uma nova conferência num prazo de 20 anos para a avaliação dos resultados das metas neste comitê propostas.
Signatários: Alemanha, Japão
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Documento de Trabalho #3
Reafirmando o compromisso de elevar os níveis educacionais;
Assegurando o direito à educação por todos os indivíduos, sejam eles de áreas rurais ou não;
Compreendendo a complexidade a cerca do tema, tendo em vista a vastidão de alguns territórios nacionais e as dificuldades econômicas apresentadas;
Acreditando que órgãos internacionais, tais como a UNESCO, podem ser de grande ajuda para as nações em desenvolvimento presentes no comitê;
Seguindo os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, enfatizando o artigo II da mesma, que preza pela total liberdade e igualdade;
Respeitando a soberania de todos os países presente na conferência;
Clamando o esforço dos países para que ocorra a diminuição da violência contra a mulher, seja na área rural ou não;
Levando em conta a importância de uma conscientização por parte dos governos e população.
A Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres:
1. Recomenda a criação de mais escolas em áreas rurais, visto que poderiam contemplar grande parte das mulheres que não têm acesso à educação;
2. Reintera os objetivos definidos pelo Plano de Ação para a Educação Mundial, cujas diretrizes já foram estabelecidas por esse comitê;
3. Urge pela difusão de informações a cerca dos direitos femininos no meio rural, pelos diversos meios de comunicações;
4. Busca, desde o princípio da vida escolar, instituir um currículo sensível às questões de gênero;
5. Solicita a produção de relatórios periódicos por organismos do sistema das Nações Unidas com o intuito de informar uma possível violação dos direitos humanos em diferentes pátrias.
6. Clama pelo cumprimento da meta estabelecida no que tange à questão das mulheres e sua participação na educação;
7. Define que em 2015, passados 20 anos do presente ano, será convocada uma nova conferência para que as nações possam expor o crescimento educacional igualitário que tiveram durante o período;
8. Estabelece que os Estados devam oferecer ajuda procedimental no que for possível para que as condições de estudo sejam as melhores possíveis;
Signatários: Japão
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Documento de trabalho #4
Entendendo a dificuldade de manter as crianças em idade escolar frequentes nas instituições de ensino,
A Quarta Conferência Mundial Sobre as Mulheres:
1 – Urge aos países que criem programas de transferência de renda para famílias abaixo da linha da pobreza, condicionados à matrícula e frequência escolar de todas as crianças da família;
2 – Recomenda a criação de escolas de tempo integral para o ensino básico, com o fornecimento de alimentação e subsídio ao material escolar para famílias que recebam o auxílio financeiro.
3 - Incentiva a criação de cooperativas femininas no meio rural, para estimular a sororidade entre as trabalhadoras rurais,
4 - Pede incentivos tecnológicos nas áreas rurais, inclusive em agriculturas de subsistência.
Signatária: China, Alemanha
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Documento de trabalho #5
Reafirmando o compromisso de proteger as mulheres no seu ambiente de trabalho;
Repudiando todo e qualquer tipo de assedio sexual;
Assegurando os direitos fundamentais dos cidadãos;
Acreditando na possibilidade da igualdade de gênero no meio laboral;
Clamando por medidas efetivas de curto e longo prazo por parte das nações;
Levando em conta a importância da divulgação no âmbito social sobre a competência feminina na educação, política e em todos os outros meios.
A Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres:
1. Reintera a necessidade de uma taxa mínima para inserção as mulher na política, tendo em vista que alguns países já o fazem;
2. Urge por medidas eficazes das nações para que a impunidade com relação ao assédio sexual seja erradicada, bem como a criação de leis rígidas no que tange ao tema;
3. Solicita a criação de concursos públicos onde as vagas para as mulheres sejam garantidas, reinterando a importância da presença feminina no meio acadêmico superior;
4. Clama pelo nivelamento salarial entre homens e mulheres para cargos de igual importância;
5. Estabelece como objetivo a criação de uma norma regulamentada com relação à legislação trabalhista, a fim de que essa possa ser fiscalizada e seguida;
6. Sugere que os países presentes na Conferência instituam políticas no que diz respeito à proteção das mulheres, tendo como exemplo a licença maternidade.
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Documento de trabalho #6
Proposta de Plano de Ações
IV Conferência Mundial sobre as Mulheres
A IV Conferência Mundial sobre as Mulheres,
Tendo em vista a necessidade de se garantir o acesso igualitário à educação de mulheres e homens;
Visando medidas já tomadas em conferências anteriores;
Percebendo que a formação educacional é a base do sucesso profissional;
Ressaltando o crescente avanço da questão no decorrer dos séculos, mas reconhecendo que ainda há muito a ser feito para a paridade entre gêneros;
Enfatizando a importância da criação de políticas públicas pelos países presentes na conferência, com o objetivo de uma possível ajuda financeira
de membros internacionais;
Reafirmando o compromisso de elevar os níveis educacionais;
Assegurando o direito à educação por todos os indivíduos, sejam eles de áreas rurais ou não;
Compreendendo a complexidade acerca do tema, tendo em vista a vastidão de alguns territórios nacionais e as dificuldades econômicas apresentadas;
Acreditando que órgãos internacionais, tais como a UNESCO, podem ser de grande ajuda para as nações em desenvolvimento presentes no comitê;
Seguindo os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, enfatizando o artigo II, que preza pela total liberdade e igualdade;
Respeitando a soberania de todos os países presentes na conferência;
Clamando o esforço dos países para que ocorra a diminuição da violência contra a mulher, seja na área rural ou não;
Levando em conta a importância de uma conscientização por parte dos governos e população;
Entendendo a dificuldade de manter as crianças e mulheres em idade escolar frequentes nas instituições de ensino;
Reafirmando o compromisso de proteger as mulheres no seu ambiente de trabalho;
Repudiando todo e qualquer tipo de assedio sexual;
Assegurando os direitos fundamentais dos cidadãos;
Acreditando na possibilidade da igualdade de gênero no meio laboral;
Clamando por medidas efetivas de curto e longo prazo por parte das nações;
Levando em conta a importância da divulgação no âmbito social sobre a competência feminina na educação, política e em todos os outros meios.
1. Define como "igualdade de gênero": "Eqüidade de direitos e deveres perante: à legislação de cada Estado, às opotunidades nos âmbitos profissional
e educacional, à participação política, ao acesso a serviços, bens e cultura, respeitando a subjetividade e liberdade de cada indivíduo no que concerne
à própria identidade de gênero e a plena condição de seres humanos. "
2. Clama fortmente aos Estados que se comprometam a garantir dentro do próprio território a igualdade de gênero no que concerne à sua definição;
3. Incentiva a realização acordos bilaterais e multilaterais entre as nações, visando o melhor desenvolvimento da educação dentro de cada país;
4. Urge pela Elaboração de diretrizes internas referentes à relação entre a educação feminina e a pobreza, respeitando as peculiaridades
e soberania de cada Estado, como;
4.1. Incentivo à formação completa das mulheres;
4.2. Fornecimento alimentação gratuita a todos os estudantes, em escolas públicas, enquanto os alunos se fazem presentes na instituição de ensino;
4.3. Garantia de condições básicas de estudo;
5. Recomenda a criação de um Plano de Ação para a Educação Mundial (PAEM), pelos devidos órgãos responsáveis, tendo em vista a necessidade da inserção feminina em todas as áreas acadêmicas;
6. Sugere aos Estados que atuem conjuntamente com organismos internacionais, como a UNESCO e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher
7. Recomenda a criação de mais escolas em áreas rurais, visto que poderiam contemplar grande parte das mulheres que não têm acesso à educação;
7.1. Considera essencial a possibilidade de acesso às escolas, estabelecendo portanto a necessidade da crição ou manutenção efetiva de tranporte escolar dentro das comunidades rurais.
8. Recomenda fortemente a proibição ou desencorajamento à segregação de gênero nas escolas e instituições educationais em geral;
9. Urge pela difusão de informações acerca dos direitos femininos no meio rural, pelos diversos meios de comunicação;
10. Busca, desde o princípio da vida escolar, instituir um currículo sensível às questões de gênero;
11. Solicita a produção de relatórios periódicos por organismos do sistema das Nações Unidas com o intuito de informar uma possível violação dos direitos humanos
em diferentes pátrias;
12. Clama pelo cumprimento da meta estabelecida no que tange à questão das mulheres e sua participação na educação;
13. Define que em 2015, passados 20 (vinte) anos do presente ano, será convocada uma nova Conferência para que as nações possam expor o crescimento educacional
igualitário que tiveram durante o período;
13.1. Decide que a cada 5 (cinco) anos será convocada uma Conferência de manutenção e avaliação das medidas propostas, com o intuito de acompanhar o desenvolvimento das mesmas nas nações.
14. Estabelece que os Estados devam oferecer ajuda procedimental no que for possível para que as condições de estudo sejam as melhores possíveis;
15. Urge às nações presentes para que auxiliem na qualificação dos professores em seu território, bem como estabelecer incentivos, não somente financeiros, para esses;
16. Considera necessária a organização de campanhas e projetos sociais com o intuído de facilitar a inserção das mulheres na educação e no mercado de trabalho,
plenamente divulgados pelos meios de comunicação;
17. Urge aos países que criem programas de transferência de renda para famílias abaixo da linha da pobreza, condicionados à matrícula e frequência escolar de
todas as crianças da família;
18. Recomenda a criação de escolas de tempo integral para o ensino básico, com o fornecimento de alimentação e subsídio ao material escolar para famílias
que recebam o auxílio financeiro.
19. Incentiva a criação de cooperativas femininas no meio rural, para estimular a sororidade entre as trabalhadoras rurais;
20. Pede incentivos tecnológicos nas áreas rurais, inclusive em agriculturas de subsistência;
21. Clama pela implementação, como medida temporária, a política de cotas para mulheres de inserção no meio acadêmico, juntamente a outras medidas
a longo-prazo, como o investimento na melhoria e ampliação do ensino superior;
22. Reitera a necessidade de uma taxa mínima para inserção das mulheres na política, tendo em vista que alguns países já o fazem e adequando tal norma às
particularidades de cada nação e seus respectivos processos e regulamentação eleitoral;
23. Urge por medidas eficazes das nações para que a impunidade com relação ao assédio sexual e moral no ambiente de trabalho seja erradicada, com a criação de leis rígidas no que tange ao tema;
24. Solicita a criação de concursos públicos onde as vagas para as mulheres sejam garantidas, reiterando a importância da presença feminina no meio acadêmico superior;
25. Clama pelo nivelamento salarial entre homens e mulheres para cargos iguais, garantido pela constituição do país;
26. Estabelece como objetivo a criação de uma regulamentação no que se relaciona à legislação trabalhista de cada Estado, em conjunto a outros órgãos pelo tema responsáveis, como a OIT (Organização Internacional do Trabalho) garantindo o que já foi proposto neste documento, a fim de que essa possa ser fiscalizada e seguida;
26.1. Incui-se, nesta regulamentação:
26.1.1. A exigência de uma jornada de trabalho de, no máximo, 8 (oito) horas.
26.1.2. A implemetação de um salário mínimo que abranja todos os trabalhadores.
27. Urge pela criação de órgãos especializados no atendimento de mulheres em relação a casos de assédio moral e sexual, em todo o mundo;
28. Sugere que os países presentes na Conferência instituam políticas no que diz respeito à proteção das mulheres, tendo como exemplo a licença maternidade e licença paternidade;
28.1. Instituição do direito a, no mínimo, 6 (seis) meses da licença para ambos os membros da família, remunerada, com impossibilidade de demissão neste período - exceto por situações de justa causa - durante a gravidez e no período após o parto.
28.1.1. Exceto àqueles países que já possuem tais medidas em vigor
28.1.2. Garante-se o direito às mulheres que queiram reassumir suas funções profissionais, antes do tempo mínimo nesta cláusula estabelecido, que o façam
29. Recomenda fortemente a criação de campanhas para o fim da estigmatização de gênero no que tange não somente à educação no ensino superior, mas também ao âmbito social em geral.
Signatários: Alemanha, Japão, Portugual, África do Sul, Rússia, Noruega, Serra Leoa
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Documento de trabalho #7
À Organização Internacional do Trabalho (OIT):
A Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres clama pela ajuda da OIT no que tange ao tema da regulamentação e fiscalização da legislação trabalhista, visto que ela contemplará todos os indivíduos, e não só as mulheres. A Conferência se fez muito preocupada com o relato de abusos nesse meio, e urge para que esses possam ser mais bem investigados e repudiados. Reconhecemos que existem inúmeros casos de excessos praticados por empresas e empregadores, sendo que muitos deles impunes.
Enfatizamos a necessidade da averiguação de todos os desrespeitos aos direitos humanos, admitindo que esses podem ocorrem dentro de nossos territórios. Desde modo, pedimos ajuda para que haja uma interação entre Estados e as Nações Unidas, tendo em vista que desse modo podemos ampliar a eficácia das investigações.
Esperamos fortemente uma resposta,
Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres
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Plano de Ações: Aprovada
IV Conferência Mundial sobre as Mulheres
A IV Conferência Mundial sobre as Mulheres,
Tendo em vista a necessidade de se garantir o acesso igualitário à educação de mulheres e homens;
Visando medidas já tomadas em conferências anteriores;
Percebendo que a formação educacional é a base do sucesso profissional;
Ressaltando o crescente avanço da questão no decorrer dos séculos, mas reconhecendo que ainda há muito a ser feito para a paridade entre gêneros;
Enfatizando a importância da criação de políticas públicas pelos países presentes na conferência, com o objetivo de uma possível ajuda financeira
de membros internacionais;
Reafirmando o compromisso de elevar os níveis educacionais;
Assegurando o direito à educação por todos os indivíduos, sejam eles de áreas rurais ou não;
Compreendendo a complexidade acerca do tema, tendo em vista a vastidão de alguns territórios nacionais e as dificuldades econômicas apresentadas;
Acreditando que órgãos internacionais, tais como a UNESCO, podem ser de grande ajuda para as nações em desenvolvimento presentes no comitê;
Seguindo os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, enfatizando o artigo II, que preza pela total liberdade e igualdade;
Respeitando a soberania de todos os países presentes na conferência;
Clamando o esforço dos países para que ocorra a diminuição da violência contra a mulher, seja na área rural ou não;
Levando em conta a importância de uma conscientização por parte dos governos e população;
Entendendo a dificuldade de manter as crianças e mulheres em idade escolar frequentes nas instituições de ensino;
Reafirmando o compromisso de proteger as mulheres no seu ambiente de trabalho;
Repudiando todo e qualquer tipo de assedio sexual;
Assegurando os direitos fundamentais dos cidadãos;
Acreditando na possibilidade da igualdade de gênero no meio laboral;
Clamando por medidas efetivas de curto e longo prazo por parte das nações;
Levando em conta a importância da divulgação no âmbito social sobre a competência feminina na educação, política e em todos os outros meios.
1. Define como "igualdade de gênero": "Eqüidade de direitos e deveres perante: à legislação de cada Estado, às opotunidades nos âmbitos profissional
e educacional, à participação política, ao acesso a serviços, bens e cultura, respeitando a subjetividade e liberdade de cada indivíduo no que concerne
à própria identidade de gênero e a plena condição de seres humanos. "
2. Clama fortmente aos Estados que se comprometam a garantir dentro do próprio território a igualdade de gênero no que concerne à sua definição;
3. Incentiva a realização acordos bilaterais e multilaterais entre as nações, visando o melhor desenvolvimento da educação dentro de cada país;
4. Urge pela Elaboração de diretrizes internas referentes à relação entre a educação feminina e a pobreza, respeitando as peculiaridades
e soberania de cada Estado, como;
4.1. Incentivo à formação completa das mulheres;
4.1.1. Fornecimento alimentação gratuita a todos os estudantes, em escolas públicas, enquanto os alunos se fazem presentes na instituição de ensino;
5. Recomenda a criação de um Plano de Ação para a Educação Mundial (PAEM), pelos devidos órgãos responsáveis, tendo em vista a necessidade da inserção feminina em todas as áreas acadêmicas;
6. Sugere aos Estados que solicitem ajuda de organismos internacionais, como a UNESCO e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, para o desenvolvimento das medidas nesta conferência propostas;
7. Recomenda a criação de mais escolas em áreas rurais, visto que poderiam contemplar grande parte das mulheres que não têm acesso à educação;
7.1. Considera essencial a possibilidade de acesso às escolas, estabelecendo portanto a necessidade da crição ou manutenção efetiva de tranporte escolar dentro das comunidades rurais.
8. Recomenda fortemente a proibição ou desencorajamento à segregação de gênero nas escolas e instituições educationais em geral;
9. Pede pela maior difusão de informações a cerca dos direitos femininos no meio rural, pelos diversos meios de comunicação;
10. Busca, desde o princípio da vida escolar, instituir um currículo sensível às questões de gênero;
11. Solicita a produção de relatórios periódicos pelo secretariado das Nações Unidas com o intuito de informar uma possível violação dos direitos humanos
em diferentes pátrias;
12. Recomenda fortemente a criação de campanhas para o fim da estigmatização de gênero no que tange não somente à educação no ensino superior, mas também ao âmbito social em geral;
13. Define que em 2015, passados 20 (vinte) anos do presente ano, será convocada uma nova conferência para que as nações possam expor o crescimento educacional
igualitário que tiveram durante o período;
13.1. Decide que a cada 5 (cinco) anos será convocada uma conferência de manutenção e avaliação das medidas propostas, com o intuito de acompanhar o desenvolvimento das mesmas nas nações.
14. Estabelece que os Estados devam oferecer ajuda procedimental, seja esta econômica, política, técnica ou lojística, no que for possível para que as condições de estudo sejam as melhores possíveis, haja vista o respeito a igualdade entre gêneros, o respeito à integridade e dignidade humana, a liberdade e a igualdade, respeitando os direitos humanos, incluso mas não somente a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e convenções e tratados anteriores referentes aos direitos da mulher;
15. Recomenda fortemente às nações presentes para que auxiliem na qualificação dos professores em seu território, bem como estabelecer incentivos, não somente financeiros, para esses;
16. Considera necessária a organização de campanhas e projetos sociais com o intuído de facilitar a inserção das mulheres na educação e no mercado de trabalho,plenamente divulgados pelos meios de comunicação;
17. Incentiva os países a criar programas de transferência de renda para famílias abaixo da linha da pobreza, condicionados à matrícula e frequência escolar de todas as crianças da família;
17.1. Estes programas deverão ser de responsabilidade administrativa de cada governo;
17.2. Estes programas deverão ser custeados por cada governo, salvo casos de impossibilidade de se fazê-lo declarada por cada Estado;
17.2.1. Os países que desejarem ajuda internacional para o custeio destes programas poderão requerê-la por meio de acordos bilaterais ou multilaterais, bem como pedidos à fundos monetários internacionais.
18. Recomenda a criação de escolas de tempo integral para o ensino básico, com o fornecimento de alimentação e subsídio ao material escolar para famílias
que recebam o auxílio financeiro.
19. Incentiva a criação de cooperativas femininas no meio rural, para estimular a sororidade entre as trabalhadoras rurais;
20. Pede incentivos tecnológicos nas áreas rurais, inclusive em agriculturas de subsistência;
21. Sugere pela implementação, como medida temporária, a política de cotas para mulheres de inserção no meio acadêmico, juntamente a outras medidas
a longo-prazo, como o investimento na melhoria e ampliação do ensino superior;
22. Reitera a necessidade de uma taxa mínima para inserção das mulheres na política, tendo em vista que alguns países já o fazem e adequando tal norma às
particularidades de cada nação e seus respectivos processos e regulamentação eleitoral;
23. Urge por medidas eficazes das nações para que a impunidade com relação ao assédio sexual e moral no ambiente de trabalho seja erradicada, com a criação de leis rígidas no que tange ao tema;
24. Solicita a garantia de vagas em concursos públicos para as mulheres, reiterando a importância da presença feminina no mercado de trabalho;
25. Clama pelo nivelamento salarial entre homens e mulheres para cargos iguais, garantido pela constituição do país;
26. Estabelece como objetivo a criação de uma regulamentação no que se relaciona à legislação trabalhista de cada Estado, em conjunto a outros órgãos pelo tema responsáveis, como a OIT (Organização Internacional do Trabalho) garantindo o que já foi proposto neste documento, a fim de que essa possa ser fiscalizada e seguida;
26.1. Incui-se, nesta regulamentação:
26.1.1. A exigência de uma jornada de trabalho de, no máximo, 8 (oito) horas.
26.1.2. A implemetação de um salário mínimo que abranja todos os trabalhadores.
27. Urge pela criação de órgãos especializados no atendimento de mulheres em relação a casos de assédio moral e sexual, em todo o mundo;
28. Clama que os países presentes na Conferência instituam políticas no que diz respeito à proteção das mulheres, tendo como exemplo a licença maternidade e licença paternidade;
28.1. Instituição do direito a, no mínimo, 6 (seis) meses da licença para ambos os membros da família, remunerada, com impossibilidade de demissão neste período - exceto por situações de justa causa - durante a gravidez e no período após o parto.
28.1.1. Exceto àqueles países que já possuem tais medidas em vigor
28.1.2. Garante-se o direito às mulheres que queiram reassumir suas funções profissionais, antes do tempo mínimo nesta cláusula estabelecido, que o façam.
29. Condena a prática da mutilação da genitália feminina, praticada de forma desumana e desrespeitosa para com a integridade da mulher.
30. Sugere que a temática da educação sexual para as mulheres seja uma das principais pautas da(s) posterior(es) revisão(ões) desta conferência.
Signatários: Alemanha, Japão, Portugual, África do Sul, Rússia, Noruega, Serra Leoa, Canadá.
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Proposta de Emenda I: Aprovada e Incluída no Plano de Ações
31. Sugere a produção de uma cartilha da ONU que explique de forma sucinta e imparcial quais os métodos contraceptivos, como são usados e o que proximem. Com incentivo estatal, caso pertinente, por meio da disponibilização dos meios em postos de saúde. Mas que o uso e a forma de distibuição, seja decidido pela própria população dos métodos, segundo cada cultura.
Signatários: Portugal e Estados Unidos.