Várias populações são excluídas e marginalizadas pelas sociedades em todo o mundo. Consequentemente, oportunidades lhes são negadas e problemas são ignorados. Programas governamentais de cunho social não atendem satisfatoriamente as minorias em muitos países, inclusive nos que concernem severas epidemias. 

   Na década de 1980, a AIDS foi um exemplo destas. A doença se estabeleceu fortemente entre profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis e homossexuais. No contexto do sexo enquanto profissão, enfrenta-se significativa vulnerabilidade ao vírus HIV, como resultado de um comportamento de alto risco, de insuficientes programas de prevenção contra o HIV e serviços de saúde, marginalização social, leis e políticas punitivas, além de contínuos estigmas e discriminação. Nessa perspectiva, a atenção ao grupo é clamada e reafirmada pelas inúmeras e recorrentes mortes anuais, ignoradas por governos e por sociedades.

    Com o objetivo de garantir para profissionais do sexo melhor assistência social e médica. o UNAIDS se reúne, buscando assegurar a universalidade dos direitos humanos e a meta global de erradicação do HIV.